domingo, 25 de março de 2012


Dilma foca em comunicação para classe C

Presidente pretende se amparar na “vida real”, com medidas de estímulo à produção
Dilma recebe homenagem no Senado / Wilson Dias/ABr (arquivo)Dilma recebe homenagem no SenadoWilson Dias/ABr (arquivo)

A presidente Dilma Rousseff decidiu apostar na sua popularidade para enfrentar as pressões do Congresso. Dilma pretende focar na comunicação com a classe média e com as camadas menos favorecidas para transferir a crise política para os parlamentares. 

Dilma pretende se amparar na “vida real”, com medidas de estímulo à produção. A estratégia é tirar o foco da crise e mostrar que o governo não está paralisado.

Nessa semana, o governo perdeu apoio em algumas votações da pauta do Senado, principalmente, o que levantou especulações sobre a solidez das coligações do PT (Partido dos Trabalhadores). 

Na sexta-feira, ao avaliar as derrotas do governo no Congresso, Dilma tranquilizou auxiliares, que não esconderam a preocupação com a tática adotada até agora, de endurecer as negociações com velhos caciques da política, liderados pelo PMDB. 

terça-feira, 6 de março de 2012


Brasil é a sexta maior economia do mundo

DESTAQUES EM ECONOMIA

SÃO PAULO - Apesar de ter desacelerado em 2011, o crescimento econômico do Brasil foi suficiente para ultrapassar o PIB do Reino Unido e colocar o país no sexto lugar entre as maiores economias do mundo. Em 2011, o PIB brasileiro ficou em US$ 2,48 trilhões, acima dos US$ 2,26 trilhões registrados pelo Reino Unido.
O cálculo leva em conta a soma do produto trimestral dos países, convertida em dólares pela cotação média de cada período. O resultado oloca o PIB brasileiro a US$ 300 bilhões do PIB Francês, o quinto colocado em 2011 com US$ 2,56 trilhões.
Para o estrategista-chefe do West LB, Luciano Rostagno, responsável pelo levantamento a economia brasileira deve ultrapassar a francesa em 2015, projeção que vai ao encontro da já feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Embora esteja no topo do ranking quando se considera o tamanho das economias, o Brasil fica na rabeira do grupo dos BRIC e abaixo de outros países emergentes quando a comparação se dá no ritmo de crescimento. Por esse critério o país teve o oitavo maior crescimento anual (dentre os 46 países que já divulgaram esse dado) e o 28º maior crescimento no quarto trimestre de 2011, comparado a igual período do ano passado, atrás de vários países asiáticos, do leste europeu e inclusive latino-americanos, como México e Peru.
O analista da Austin Rating, Alex Agostini, afirma que o desempenho das economias asiáticas está relacionado à proximidade com a China, e que no caso dos países do leste Europeu, o ritmo de crescimento se deve à baixa base de

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quinta-feira, 1 de março de 2012


Dilma: ‘tsunami monetário’ dos ricos é ‘perverso (Josias de Souza)





Dilma Rousseff discursou para uma plateia de empresários da construção civil e da indústria pesada, no Planalto. Criticou o modo com os países ricos lidam com a crise internacional. De um lado, “rigidez fiscal” que sufoca os investimentos. De outro, uma “política monetária absolutamente inconsequente”.
O resultado, disse Dilma, é o “tsunami monetário” que despeja “4,7 trilhões de euros no mundo.” Sem mencionar as nações que critica, a presidente tachou de “perversas” as práticas. Por quê? “Impicam na canibalização dos mercados dos países emergentes” como o Brasil.
Defendeu a adoção de medidas defensivas. O discurso de Dilma soou no dia em que governotaxou em 6% os empréstimos contraídos no exterior com prazos inferiores a três anos. A alíquota começou a vigorar neste 1º de março.