terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Economia brasileira fica estável no 3º trimestre de 2011, mostra IBGE (Postado por Erick OLiveira)

A economia brasileira fica estável no terceiro trimestre de 2011 na comparação com os três meses anteriores, segundo divulgou, nesta terça-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB), em valores correntes, chegou a R$ 1,05 trilhão no período. No segundo trimestre, em relação ao primeiro, a economia cresceu 0,7%, segundo dados revisados.
No terceiro trimestre, em relação ao segundo, os setores que tiveram os piores desempenhos foram a indústria, com queda de 0,9%, e serviços, com recuo de 0,3%. O destaque positivo ficou com a agropecuária, que cresceu 3,2%. "Setores importantes para a economia tiveram uma queda grande, como os automóveis, os têxteis e produtos químicos”, disse Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do instituto.
Apesar de não ter apresentado crescimento na comparação entre os dois últimos trimestres, o PIB mostrou avanço de 2,1% frente ao terceiro trimestre de 2010.
Assim como na relação com o período anterior, o maior destaque ficou com a agropecuária, que cresceu 6,9%. No entanto, os setores de serviços e a indústria, nesse tipo de comparação, cresceram 2% e 1,0%, respectivamente.
Nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento do PIB foi de 3,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado neste ano, até setembro, o PIB avançou 3,2%.
"Estamos tendo um encolhimento da telefonia fixa, que cada vez cresce menos e tem menos impacto nas contas nacionais. A telefonia móvel, ao contrário, continua em expansão e puxa o índice dos Serviços de Informação", afirmou a gerente.
No último dia 22 de novembro, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, havia dito que o crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre de 2011 poderia ser zero. “Devemos ter uma desaceleração do crescimento no terceiro trimestre, que pode ser zero”, disse Barbosa durante divulgação do segundo balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Taxa de investimentoNo terceiro trimestre, a taxa de investimento foi de 20% do PIB, contra 17,8% no trimestre anterior. No mesmo período de 2010, a taxa ficara em 20,5%.
A taxa de poupança ficou em 18,8% no terceiro trimestre de 2011, contra 19,6% no mesmo trimestre de 2010. O que mais puxou os investimentos foi a construção civil, segundo disse Rebeca.
Desempenho dos setoresEm relação ao segundo trimestre de 2011, segundo detalhamento do IBGE, a queda da indústria, que foi de 0,9%, foi puxada principalmente pela indústria de transformação. Por outro lado, extrativa mineral, eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e construção civil tiveram ligeiro crescimento.
"Em geral, quando a indústria de transformação é afetada, alguns serviços também são puxados para baixo, como transportes e comércio”, disse Rebeca.
Já no setor de serviços, que teve variação de -0,3%, puxaram a queda os desempenhos do comércio, outros serviços e serviços de informação. Na contramão, mostraram variações positivas atividades imobiliárias e aluguel, transporte, armazenagem e correio e administração, saúde e educação pública e intermediação financeira e seguros.
Quanto ao consumo, todos os itens da demanda interna recuaram neste período: despesa de consumo da administração pública (-0,7%), formação bruta de capital fixo (-0,2%) e despesa de consumo das famílias (-0,1%), que vinha em alta nos últimos trimestres. De acordo com o IBGE, o que contribiu para o desempenho do PIB, por essa ótica, foi setor externo. As exportações aumentaram 1,8% e as importações de bens e serviços caíram 0,4%.
Na comparação anualNesse tipo de comparação, o IBGE explica que a agropecuária cresceu mais que os outros setores porque alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre, como mandioda, feijão e laranja, tiveram produtividade maior, como é o caso da mandioca.
Ao contrário do que mostrou a comparação com o trimestre anterior, a indústria cresceu 1,0% em relação ao mesmo trimestre de 2010. As maiores variações positivas partiram de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e construção civil. No caso da construção civil, o IBGE atribui o aumento ao crescimento da população ocupada no setor e ao desempenho do "crédito direcionado".
Pela ótica da demanda interna, o consumo das famílias avançou 2,8%, a 32ª variação positiva consecutiva nessa base de comparação, com influência do comportamento da massa salarial real. A despesa de consumo da administração pública cresceu 1,2%.
De acordo com a gerente do IBGE, nessa base de comparação, o índice do consumo das famílias é o menor desde o primeiro trimestre de 2009, que foi de 2,3%. "Ou seja, é a menor taxa desde a crise financeira do final de 2008”, disse.
A formação bruta de capital fixo (FBCF ou investimento planejado) avançou 2,5% sobre igual período do ano anterior. As principais influências para o crescimento partiram da construção civil e da produção interna de máquinas e equipamentos.
"É a menor taxa de Formação Bruta de Capital Fixo desde o terceiro trimestre de 2009, quando houve uma queda de 9%. Um dos motivos é o aumento da taxa Selic”, afirmou Rebeca. De acordo com o IBGE, a taxa selic subiu de 10,5% ao ano no terceiro trimestre de 2010 para 12,5% neste terceiro trimestre.
No mesmo tipo de comparação, as exportações cresceram 4,1% e as importações de bens e serviços, 5,8%. "A valorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das importações", disse o IBGE, por meio de nota. Os produtos da pauta de importação que mais contribuíram para o resultado foram veículos, equipamentos eletrônicos, material elétrico, têxteis, vestuário e calçados, extrativa mineral, plásticos; e químicos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quase R$ 7 bi em títulos públicos estão nas mãos de pessoas físicas (Postado por Erick Oliveira)

A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta segunda-feira (21) que as vendas de títulos públicos para pessoas físicas pela internet, por meio do programa conhecido como "Tesouro Direto", somaram R$ 230 milhões em outubro.
Com este resultado, o volume total de títulos nas mãos dos pequenos investidores, ainda segundo o governo, somou R$ 6,95 bilhões no mês passado, o que representa um crescimento de 63,6% sobre outubro de 2010 e de 49,4% sobre o fim do ano passado (R$ 4,65 bilhões).
Em valores, o estoque subiu R$ 2,29 bilhões no acumulado dos dez primeiros meses deste ano, volume que já supera a elevação registrada em todo ano passado - de R$ 2,23 bilhões.
No Tesouro Direto, criado em janeiro de 2002, os investidores pessoa física podem comprar títulos públicos pela internet, por intermédio de um banco ou corretora, sem precisar aplicar em um fundo de investimentos para isso.
Para o ano que vem, o governo já anunciou mudanças nas regras do Tesouro Direto para aumentar o número de investidores cadastrados. Em outubro deste ano, a base de clientes do programa somou 267,5 mil,  contra 214,6 mil investidores no fim do ano passado.
Os números do programa mostram que os investidores estão buscando um rendimento acima da inflação, visto que, no fim do mês passado, mais da metade do estoque de papéis emitidos (51,1%)  eram remunerados por índices de preços (inflação) - proporcionando assim um rendimento real.  Em segundo lugar, aparecem os títulos prefixados, com participação de 35,2% no estoque, seguidos pelos papéis atrelados à variação dos juros básicos da economia (13,7%).

sábado, 19 de novembro de 2011


Dia da Bandeira - 19 de novembro


No dia 19 de novembro é comemorado o Dia da Bandeira, foi nesta mesma data, no ano de 1889, que a bandeira do Brasil foi fundada.

A Bandeira do Brasil é um emblema que simboliza a nossa pátria.



Todos os anos, no dia 19 de novembro acontecem celebrações em todo o Brasil homenageando a Bandeira, sempre acompanhada do Hino da Bandeira. Nesta data também são queimadas as bandeiras velhas.

Nos dias de festas ou luto em órgãos públicos, ou em situações em que o Brasil está sendo representado a bandeira deve ser erguida. Mas durante a noite, ela não pode ficar erguida, somente se estiver iluminada.

As 27 estrelas presentes na bandeira representam os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal.


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-da-bandeira19-de-novembro.html




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História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.

A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.


Fonte:  http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_da_bandeira.htm

segunda-feira, 24 de outubro de 2011



Em Manaus, Dilma e Lula

 inauguram ponte que 

custou R$ 1 bilhão



Redação SRZD | Nacional | 24/10/2011 17h07

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram da feira da inauguração da Ponte Rio Negro, obre que custou mais de R$ 1 bilhão e vai ligar Manaus à cidade vizinha de Iranduba. Desde que Dilma assumiu o governo, é a primeira vez que sobe a um palanque com Lula em uma inauguração.

Lula fez um rápido discurso e disse que participou do evento porque desde quando Dilma tomou posse como presidente da República, ele teria pedido para participar da inauguração desta obra. Ele disse ainda que os amazonenses vão descobrir, ao fim do mandato de Dilma, que valeu a pena ter dado o voto de confiança deles na presidente, em 2010.

A pedido de uma pessoa que estava no público, a presidente colocou um cocar na cabeça.

Ponte Rio Negro será a maior da Amazônia

É a maior ponte da Amazônia, com 3.595 metros de extensão. No mesmo dia da inauguração da ponte, a cidade completa 342 anos. No total, a obra custou R$ 1,099 bilhão, incluindo gastos complementares como a construção de 7,4 km de acessos viários do lado de Manaus e Iranduba.

Dilma assina PEC que prorroga por mais 50 anos benefícios da Zona Franca de Manaus

Além de prorrogar o prazo, a proposta, que precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, amplia a zona franca para a região metropolitana da capital amazonense.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta quarta-feira (Sinopse Radiobras)


O Globo

Manchete: Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria
Benefício será para empresas que se comprometerem a substituir importados

De olho na concorrência estrangeira e disposto a proteger a empresa nacional, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem uma nova política industrial que alivia encargos da Previdência, fixa mais prazo e menos juros para financiamentos e institui um "prêmio" de 25% nas licitações para quem se comprometer a gerar empregos e renda no Brasil em vez de comprar importados. Só em desonerações de tributos, são R$ 24,5 bilhões. O plano, chamado Brasil Maior, traz medidas que vinham sendo cobradas pelos empresários, como a desoneração da folha de pagamento, mas ela será restrita aos setores de calçados, confecções, móveis e software, que deixarão de recolher 20% de INSS e passarão a pagar entre 1,5% e 2,5% sobre o faturamento. O Tesouro bancará as perdas. (Págs. 1, 25 e 26)


Míriam Leitão

A decisão significa um incentivo à ineficiência e ao sobrepreço. (Págs. 1 e 22)
Mercado reage mal a plano anticalote dos EUA
Bolsas caem com o temor de efeito negativo de medidas de corte do déficit

O governo americano está, finalmente, autorizado a elevar o teto da sua dívida dos atuais US$ 14,3 trilhões. Pelo texto aprovado pelo Senado e sancionado por Obama, haverá aumento imediato de US$ 400 bilhões e outros US$ 500 bilhões até fevereiro. No futuro, até mais US$ 1,5 trilhão, vinculado à redução do déficit. A análise caberá a uma comissão bipartidária. Com temor de estagnação das economias americana e mundial, as bolsas recuaram. O índice Dow Jones, de Nova York, caiu 2,19%. O Ibovespa perdeu 2,09%. (Págs. 1, 21 a 23, Elio Gaspari, Merval Pereira e editorial "Crise nos EUA alerta para a questão fiscal")


E Washington se torna refém de radicais

Se existe um consenso na crise da dívida, é o de que o inexperiente e radical movimento Tea Party começou a dar as cartas no Partido Republicano e no Congresso. (Págs. 1 e 28)
Planalto e oposição em guerra sobre CPI
A oposição conseguiu ontem as 27 assinaturas necessárias para protocolar pedido de CPI no Senado e investigar as denúncias de corrupção nos Transportes, que já provocaram a demissão de 28 pessoas. Mas o governo jogou pesado e, até o fim da noite, conseguiu retirar pelo menos uma: a do senador João Durval (PDT-BA). Líderes do Planalto pressionavam outros aliados a retirarem seus nomes, enquanto a oposição buscava mais apoios. As quatro últimas assinaturas tinham sido conseguidas enquanto o ex-ministro Alfredo Nascimento se defendia em discurso no Senado. (Págs. 1 e 3)
'O PR não é lixo'
Ao reassumir o mandato no Senado após ser forçado a se demitir do Ministério dos Transportes diante de denúncias de corrupção, Alfredo Nascimento (PR-AM) disse ontem não ter tido apoio da presidente Dilma e reagiu à faxina na área: "Eu não sou lixo, o PR não é lixo para ser varrido da administração." (Págs. 1 e 3)
Prefeito de Teresópolis é afastado
Por unanimidade, a Câmara de Teresópolis afastou o prefeito Jorge Mário (ex-PT), acusado de desviar recursos destinados à recuperação da cidade após a tragédia de janeiro. Uma CPI foi reaberta após reportagens do GLOBO. (Págs. 1 e 14)

Cota não eleva ingresso de alunos pobres
Pesquisa de reitores mostra que não aumentou a proporção de alunos das classes C, D e E em universidades federais. Mas houve aumento para pretos, pardos e oriundos do ensino público. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA e pessimismo global fazem mercados desabar
Dilma Rousseff teme excesso de liquidez e afirma que a instabilidade lá fora vai continuar

As Bolsas de todo o mundo caíram ontem, indicando o pessimismo do mercado em relação ao pacote fiscal sancionado pelo presidente Barack Obama para evitar o calote da dívida americana.

A incerteza sobre o futuro da maior economia do planeta e a crise na Europa fizeram investidores buscar o ouro. O preço do metal subiu e atingiu US$ 1,641 a onça (28,35 gramas). (Págs. 1 e Mundo A12)

Elio Gaspari

Parece decadência, mas é democracia. (Págs. 1 e Poder A10)

"O mundo viverá um longo período de tensão econômica"

"O excesso de liquidez imposto pelos países ricos em direção aos emergentes resulta em opressivo desequilíbrio cambial"
Dilma Rousseff
'Não sou lixo', diz ex-ministro dos Transportes
Demitido sob suspeita de irregularidades, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR) disse não aceitar que "brinquem com a carreira" dele. "Eu não sou lixo. O meu partido não é lixo", afirmou. Segundo ele, Dilma sabia do "descontrole" nos gastos. (Págs. 1 e Poder A10)

Governo atua para barrar CPI dos Transportes
Com apoio de dez senadores de siglas aliadas do Planalto, a oposição havia obtido as 27 assinaturas necessárias para a CPI que investigaria denúncias de corrupção nos Transportes. Mas, pressionado, João Durval (PDT-BA) recuou e a iniciativa não vingou. (Págs. 1 e Poder A10)
Pacote reduz em R$ 24,5 bi tributos sobre indústria
Anunciado pelo governo como "uma cruzada em defesa da indústria", o Plano Brasil Maior prevê redução de tributos de R$ 24,5 bilhões em dois anos para a indústria têxtil, de calçados, de móveis e de software.

Empresários julgam o plano tímido. A CNI viu só "pontapé inicial". (Págs. 1 e Poder A4)

Vinicius Torres Freire

Programa trata com esparadrapos as feridas do país. (Págs. 1 e Mercado B4)
Cobertura de planos de saúde terá mais 58 itens
Os planos de saúde serão obrigados a cobrir, a partir de janeiro de 2012, 58 novos procedimentos e a ampliar a cobertura de outros 11.

A decisão da ANS inclui 41 cirurgias por vídeo, como redução de estômago e retirada da próstata, e vale para contratos a partir de 1999. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
IOF será cobrado em pagamento de contas no cartão (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais
Leia "Acordo decepcionante", sobre a elevação do teto da dívida americana, e "Dúvida na saúde paulista", acerca de medida do governo estadual. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: 'É só primeiro passo', diz Obama após evitar calote
Senado aprova e presidente sanciona elevação do teto da dívida dos EUA; mercado reage com nervosismo

Depois de uma das mais duras batalhas políticas dos últimos tempos nos EUA, o Senado aprovou e o presidente Barack Obama sancionou a elevação imediata de US$ 900 bilhões no teto da dívida americana, hoje em US$ 14,3 trilhões. Em troca, Obama se comprometeu a reduzir em US$ 1 trilhão as despesas públicas correntes. A medida, tomada dez horas antes do prazo final fixado pelo Departamento do Tesouro, evita a suspensão de pagamentos federais. "Este é apenas o primeiro passo", disse Obama, cobrando o fim dos benefícios tributários aos contribuintes mais ricos e às grandes empresas. Em discurso, o presidente destacou projetos para estimular a economia e gerar empregos, mas, para analistas, o acordo traz alívio apenas provisório. Os mercados reagiram com nervosismo. Os principais índices das bolsas de valores americanas fecharam em queda. (Págs. 1 e Economia B1, B4 e B5)


Obama

"Este compromisso requer que ambos os partidos trabalhem juntos em um plano maior para cortar o déficit" (Pág. 1)
Política industrial limita desoneração da folha a 4 setores
A presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas para proteger o mercado interno de uma "avalanche" de produtos baratos e fortalecer a indústria em meio a um “opressivo desequilíbrio cambial". O "Plano Brasil Maior" atende a demanda histórica do setor privado, mas com alcance limitado: desonera a folha de pessoal para apenas quatro setores, em caráter experimental. Fabricantes de móveis, calçados e confecções ficam isentos da alíquota de 20% de contribuição patronal. Em troca, serão taxados em 1,5% sobre o faturamento. O setor de software, também incluído, pagará 2,5%. O corte de impostos embutidos no plano custará R$ 25 bilhões até o fim de 2012. (Págs. 1 e Economia B7)

1,6% foi a queda da produção industrial em junho na comparação com maio


Análise
Celso Ming

Um plano fraco. (Págs. 1 e B2)
Brasil agora apoia censura à Síria na ONU
O governo brasileiro mudou de tom e decidiu apoiar iniciativas em análise no Conselho de Segurança da ONU sobre a repressão na Síria. O Brasil se mantém contrário a sanções militares. (Págs. 1 e Internacional A9)
Ex-ministro ataca 'faxina' de Dilma e lança suspeitas
No primeiro discurso no Senado 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes sob denúncias de irregularidades, o senador Alfredo Nascimento criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada por seu partido, dizendo que o PR “não é lixo" e que “carrega as qualidades e alguns dos defeitos de todos os outros partidos". Ele lamentou a falta de apoio da presidente Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para elegê-la. O PR avisou que não mais votará fechado com o governo no Senado. (Págs. 1 e Nacional A4)
Plano cobrirá redução de estômago
A Agência Nacional de Saúde Suplementar incluiu 69 novos procedimentos no rol de cobertura básica obrigatória dos planos de saúde. Entre as cirurgias está a bariátrica (redução de estômago). (Págs. 1 e Vida A13)
Demanda já desafia os 'puxadinhos' de Cumbica (Págs. 1 e Cidades C1)

Obra no São Francisco custará R$ 1,8 bi a mais (Págs. 1 e Nacional A7)

Marco Antonio Villa
Dilma e seus governos

Em sete meses, Dilma Rousseff já iniciou três vezes seu governo. O problema é que ela não conseguiu se firmar como liderança com vida própria. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Avança política de agricultura de baixo carbono (Págs. 1 e Sustentável)

Notas & Informações
Pacote industrial decepciona

É caracterizado pela timidez das medidas fiscais, algumas provisórias e até em regime de teste. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Indústria terá ajuda para enfrentar crise
Batizada de Brasil Maior, a nova política industrial do país, anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. inclui um corte de R$ 25 bilhões em impostos – valor que as empresas deixarão de pagar nós próximos dois anos. Entre as medidas está a redução, para zero, da alíquota de 2O% de contribuição previdenciária dos setores de calçados, confecções, móveis e softwares. E uma linha de crédito de R$ 500 bilhões, entre 2011 e 2014, no orçamento do BNDES. O programa chega numa hora crucial. Pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a produção levou um tombo em junho, caiu 1,6%. Com o plano, o governo quer compensar o prejuízo das empresas exportadoras com o real valorizado, fortalecer a economia nacional diante da concorrência desleal dos importados e se preparar para um eventual agravamento da crise que abala os Estados Unidos e a Europa. “É preciso proteger nossa economia e também nossos empregos”, justificou Dilma. Empresários elogiaram as medidas, mas foram comedidos na comemoração. Querem ver os efeitos na prática, para crer. (Págs. 1, 12 a 15 e Visão do Correio, 18)
PR deixa base. CPI vira queda de braço no Senado (Págs. 1, 2 e 3)

GDF: Secretário acalma PT e bloqueia PMDB
Agnelo Queiroz escolheu Oto Silvério Guimarães para a pasta de Obras. Ex-presidente da Novacap no governo Cristovam Buarque, Oto não é filiado a partido político, mas tem bom trânsito com os petistas e não desagrada ao vice Tadeu Filippelli. O governador apresentou ontem o seu Plano Plurianual (PPA). (Págs. 1, 25 e 26)
Cidadania - Nota Legal: fique alerta para cobrar
Dez mil multas já foram aplicadas a empresas que não lançaram os valores das vendas no sistema da Secretaria de Fazenda. Os consumidores inscritos devem conferir cada operação e denunciar a sonegação. Mais de 300 mil pessoas participam do programa que dá descontos no IPTU e no IPVA. (Págs. 1 e 34)
Impostos: Pagar contas com o cartão sairá caro
Os bancos e as operadoras serão obrigados a cobrar 3% de IOF sobre os valores gastos nesse tipo de procedimento, segundo determinação da Receita Federal. Muitos consumidores usavam esse artifício para ganhar mais tempo para quitar despesas como luz e telefone, que agora pode não ser vantajoso. (Págs. 1 e 17)
Tragédia: Avião cai no Sul
Oito pessoas morreram na queda de aeronave da FAB, em Santa Catarina. O mau tempo pode ter sido uma das causas do desastre. (Págs. 1 e 11)
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Valor Econômico

Manchete: Governo anuncia renúncia fiscal de R$ 24 bi para ajudar indústria
Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou ontem 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do real valorizado sobre a indústria. A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.

O plano prevê que a alíquota patronal ao INSS dos setores de confecções, calçados, móveis e software será reduzida de 20% para 0% até dezembro de 2012. Para compensar essa desoneração, o governo baixará uma medida provisória criando uma contribuição previdenciária sobre o faturamento para esses setores, nos moldes daquela que é paga atualmente pela agropecuária. (Págs. 1, A3, A4 e A6)
Importado ganha espaço no consumo interno
Dados sobre a participação dos produtos importados no mercado interno mostram por que as medidas de desoneração têm sido tão reivindicadas. No segundo trimestre, a participação das importações no consumo interno de bens industriais atingiu 21,6%, bem acima dos 19,1% do mesmo período de 2010. Em 2007, esse índice era de 15,2% e em 2002, 12,4%. O aumento reflete o crescimento das compras externas a um ritmo bem superior ao da produção local, num cenário de câmbio cada vez mais valorizado e expansão de demanda interna.

A fatia dos importados avançou tanto em setores beneficiados ontem pela nova política industrial do governo, como têxteis, calçados e móveis, quanto em outras áreas importantes da indústria, como produtos químicos, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. (Págs. 1 e A6)
Foto legenda: Novo portal
Diretores do "Valor"e dos grupos "Folha" e "Globo", junto com os presidentes da gestora BB DTVM e da BM&FBovespa, acionam a campainha que dá início ao pregão da bolsa, em evento que marcou o pré-lançamento do novo portal do "Valor" em São Paulo. (Págs. 1 e C8)
Crise volta a ameaçar a Espanha
Nos últimos dias, os rendimentos dos títulos soberanos espanhóis dispararam. Ontem, os papéis com prazo de dez anos ultrapassaram os 6% no mercado secundário. Isso implica um forte aumento do custo de refinanciamento de dívida antiga e de captação de dinheiro novo e coloca a Espanha como "bola da vez", no mesmo caminho da Grécia, Irlanda e Portugal, para receber socorro da União Europeia e do FMI. Com previsão de que sua dívida pública chegue a € 588 bilhões no fim do ano e PIB em torno de € 1 trilhão, a Espanha é a quarta maior economia da zona do euro. As consequências do socorro para a UE e a economia mundial são difíceis de calcular. (Págs. 1 e C2)
Mercado negocia com o governo mudanças no pacote cambial
A Febraban, que reúne os bancos, BM&FBovespa, Cetip e Anbima estão debruçadas sobre uma contraproposta ao pacote cambial lançado para conter a especulação com o real no mercado de derivativos. As entidades pretendem apresentar alternativas para que o governo possa coibir sobretudo as operações de "carry trade" - tomar crédito a taxas de juros baixas em um país e aplicá-lo em outro onde os juros são maiores.

Em encontro na semana passada, uma das sugestões apresentadas pelas entidades ao governo foi que se deixasse de lado a tributação das posições vendidas e se mirasse o aumento das margens de garantia depositadas. Os encontros entre representantes do mercado e integrantes do governo tem sido frequentes. Na segunda-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve conversas em São Paulo sobre o tema. (Págs. 1 e C1)
Cultura da cana perde espaço no Rio
A cultura da cana declina no Rio, apesar do programa de revitalização da cultura criado há seis anos. Nem a euforia vivida com o "boom" do etanol tem conseguido sustentar o setor no Estado, que é "importador" de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Neste ano, com produção de 118 mil toneladas de açúcar, o Rio comprará fora do Estado 85% do produto que consome.

A relação é semelhante no caso do etanol. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, enquanto a produção ficou em 82 milhões de litros. O número de usinas no Estado caiu de 24 nos anos 80 para três hoje. Segundo o secretário da Agricultura do Rio, Christino Áureo, as empresas foram "golpeadas" pela crise financeira de 2008. (Págs. 1 e B12)
Surpresa com preço pago por 50% da Schin
O valor de R$ 3,95 bilhões pago pela Kirin por 50,45% da cervejaria Schincariol é alto, dizem especialistas. A empresa japonesa também corre o risco de ter comprado uma boa briga com a parte da família que não queria a venda e ameaça iniciar uma batalha judicial para anular o negócio. "Considero que seja um valor louco para metade do negócio", disse Trevor Stirling, da Sanford C. Bernstein, de Londres. Analistas lembram que a Schincariol não tem uma boa posição em relação à Ambev, cuja margem operacional é de 40%. A da Schincariol é de 4%. Ontem, os acionistas Gilberto, Daniela e José Augusto Schincariol, que têm 49,5% da cervejaria, informaram que não reconhecem a legitimidade da venda e se disseram preparados para ir à Justiça. (Págs. 1 e B4)
ABB amplia produção de equipamentos para o setor de energia, diz Gomes (Págs. 1 e B1)

Só 17% das empresas brasileiras listadas em bolsa têm comitê de auditoria (Págs. 1 e D1)

Estudo prevê que a Ásia será tão rica quanto a Europa (Págs. 1 e A10)

CPFL Renováveis investe
A CPFL Renováveis vai investir RS 360 milhões em duas usinas termelétricas movidas a bagaço de cana no Paraná e Minas Gerais. A empresa vai agregar cerca de 100 MW de capacidade instalada. (Págs. 1 e B1)
Demanda menor por alumínio
Diante da desaceleração do setor de bebidas e da construção civil e consequente redução nas encomendas, a indústria transformadora de alumínio esfriou e não teme mais um desabastecimento do alumínio primário para este ano. (Págs. 1 e B8)
Compra de terra por estrangeiro
O Ministério da Agricultura avalia que a legislação sobre a compra de terras por estrangeiros traz “insegurança jurídica". Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a lei “controla bem" as aquisições. (Págs. 1 e B11)
Exigências para bancos
Os bancos europeus querem que os maiores bancos dos países emergentes, como o Brasil, sejam submetidos a exigências de capital próprio adicionais para absorção de perdas. (Págs. 1 e C7)
Bovespa em baixa
Com as incertezas que rondam o cenário externo, a BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, decidiu revisar - para baixo - sua projeção para o Índice Bovespa no fim deste ano. (Págs. 1 e D2)
Mais contratações
Os mercados financeiro e de bens de consumo foram os que mais contrataram executivos de média e alta gerência no primeiro semestre deste ano. A conclusão é de um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Fesa. (Págs. 1 e D10)
Ideias
Marta Arretche

Evitar simultaneamente a tirania da maioria e o veto da minoria tem sido um dos grandes desafios da teoria democrática. (Págs. 1 e A8)
Ideias
Jaswant Singh

China e Índia precisam fazer mudanças estruturais e lidar com o desafio de reformas políticas que já deveriam ter sido feitas. (Págs. 1 e Al3)
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Estado de Minas

Manchete: Pacote de Dilma tenta reaquecer indústria
A presidente anunciou o plano de incentivo Brasil Maior, que busca reduzir os custos da produção em R$ 25 bilhões nos próximos dois anos, baixando preços e impostos e criando vagas. “É preciso defender nossa indústria e empregos de uma guerra cambial que tenta reduzir nosso mercado”, disse Dilma. Para a Confederação Nacional da Indústria, as medidas são insuficientes para conter a crescente queda do dólar. Já a Federação das Indústrias de Minas Gerais entende que o pacote dará mais competitividade ao mercado nacional e às empresas brasileiras. (Págs. 1, 12, 13 e Editorial ‘Começo Oportuno’, 10)

1) Redução do IPI sobre bens de capital e material de construção é estendida por 12 meses.

2) Início da desoneração da folha de pagamento com redução da alíquota do INSS de 20% para zero.

3) Mais capital de giro e crédito para pequenas e médias empresas, com juros de até 13% ao ano.

4) Investimento de R$ 3,5 bi em instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante. (Pág. 1)
"Eu não sou lixo, meu partido não é lixo"
O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento disse ao reassumir vaga no Senado que pediu demissão porque não recebeu apoio do governo. Ele defendeu sua gestão e o PR, partido envolvido nas denúncias de irregularidades no ministério. Enquanto isso, a oposição chegou a obter 27 assinaturas para instalar CPI na Casa para investigar o ministério. Mas, à noite, um parlamentar retirou a adesão ao pedido. (Págs. 1, 3 e 4)
Velocidade: Câmara avança sobre radares da BHTrans
Dois projetos tiram do órgão de trânsito a decisão sobre locais onde serão instalados equipamentos. Justificativa dos vereadores é acabar com “indústria das multas”. Mas especialistas criticam interferência do Legislativo. (Págs. 1 e 19)
União contra dívida: Estados cobram do governo federal a revisão dos pagamentos devidos. (Págs. 1 e 5)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais imposto para cartões de crédito
Receita Federal informou, ontem, que bancos devem recolher o IOF, de 3% ao ano, nos pagamentos de contas como água e luz pelo cartão. Fisco entende que operação é um financiamento. (Págs. 1 e Economia 1)
Mais espaço em UTI para crianças
Para enfrentar a falta de vagas, o Hospital Infantil Maria Lucinda inaugurou, ontem, dez novos leitos. (Págs. 1 e Cidades 6)
Número de homicídios sobe no Estado (Págs. 1 e Cidades 4)

Vereador sob proteção policial é executado (Págs. 1 e Cidades 5)

Acidente com avião da FAB deixa 8 mortos (Págs. 1 e 7)

Após limpeza de Dilma, PR sai da base no Senado (Págs. 1 e 3)

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Zero Hora

Manchete: Plano socorre móveis e calçados gaúchos
Brasil Maior, do governo federal, vai desonerar a folha de pagamento e devolver tributos a setores exportadores afetados pela valorização do real. (Págs. 1 e 17)
Foto legenda: A queda do avião da FAB
“Perdeu altitude e caiu de bico”

Morador descreve a ZH acidente na serra catarinense com aeronave C-98A Grand Caravan (modelo igual ao da foto ao lado) que partiu de Canoas para o Rio com oito a bordo. (Págs. 1 e 4 a 6)
O alvo Dnit: Oposição caça assinaturas para CPI dos Transportes
Senador do PDT retirou apoio à comissão ontem à noite. (Págs. 1 e 8)
Automóveis: Estado entra na briga por montadora
Chinesa JAC Motors investirá R$ 900 milhões. (Págs. 1 e 18)
O Rio Grande Indigente
Editorial pede a mobilização do setor público contra a miséria. (Págs. 1 e 14)
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Brasil Econômico

Manchete: Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional
Indústrias têxtil e de confecções, calçados, móveis e software serão as mais beneficiadas pelas medidas de estímulo

Batizado de Plano Brasil Maior, o pacote de medidas prevê que a quantia da qual o governo abre mão será compensada pelo aumento da arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujas alíquotas foram elevadas para evitar a valorização excessiva do real perante o dólar e atenuar os efeitos sobre a indústria nacional. “Se for necessária alguma compensação de recursos, será feita na redução do gasto”, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Das ações anunciadas ontem a uma plateia recheada de empresários, duas ganharam a relevância esperada: a desoneração da folha de pagamento e a devolução de créditos tributários aos exportadores. (Págs. 1 e 4)


Novos anúncios no âmbito da política industrial deverão ser feitos nas próximas semanas, entre eles, um específico para a indústria automotiva. (Pág. 1)


Alíquota de contribuição ao INSS sobre a folha de salários é reduzida de 20% para zero.


Compensação virá, em parte, com cobrança de uma taxa de 1,5% a 2,5% sobre a receita das empresas.


Plano prevê desembolso de R$ 500 bilhões pelo BNDES às empresas até 2014. (Pág. 1)
Desempenho de PPP é inferior ao de concessão pública
Além de apresentarem estágios inferiores de desenvolvimento em relação a concessões tradicionais, três dos cinco contratos de Parcerias Público-Privadas já firmados para as obras da Copa de 2014 estão em questionamento no Ministério Público ou no Tribunal de Contas da União. (Págs. 1 e 12)

Comunicação para a Copa deve ficar pronta em 2012
O governo prevê concluir a infraestrutura de comunicação para a Copa do Mundo, incluindo a instalação em estádios e redes, até dezembro de 2012 em nove estádios que serão usados para a Copa das Confederações. Nas demais arenas, o prazo será estendido para 2013. (Págs. 1 e 26)
Obama sanciona plano que evita calote de dívida nos Estados Unidos
Projeto que eleva o teto da dívida federal americana em US$ 2,1 trilhões foi aprovado ontem pelo Senado nas últimas horas do prazo. Sem a medida, o país não teria como honrar todos os seus vencimentos a partir de hoje. O plano fiscal prevê ainda a redução do déficit público em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. (Págs. 1 e 36)

Grupo Petrópolis passa a ser alvo das multinacionais atentas às projeções de crescimento do mercado de bebidas no Brasil (Págs. 1 e 22)

Negócio com a japonesa Kirin cria conflitos e sócios da Schincariol, comandada por Adriano Schincariol, planejam ir à Justiça pelo direito de preferência(Págs. 1 e 18)

Provisões pressionam rentabilidade do Itaú
Maior reserva contra calote reduz margem do banco no segundo trimestre e ações caem mais de 5% na bolsa. (Págs. 1 e 32)
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cúpula do Mercosul termina com assinatura de nove acordos


Foi aprovado cronograma para criação de placa comum de veículos. Discurso de Dilma focou necessidade de medidas para conter importações.
 

Crédito: Roberto Stuckert Filho/PR   
Dilma Rousseff durante almoço no Paraguai

A cúpula do Mercosul em Assunção, no Paraguai, terminou nesta quarta-feira (29) com a assinatura de nove acordos, entre eles um cronograma de trabalho para agilizar a produção de uma placa de veículo comum do bloco regional. O objetivo é facilitar o trânsito de cidadãos pelos quatro países-membros do grupo- Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Segundo o Itamaraty, a expectativa é iniciar os trabalhos para a “harmonização das placas automotivas” do Mercosul a partir do segundo semestre deste ano. As placas serão implementadas gradualmente pela região, sem prazo para a conclusão do projeto.

Na cúpula desta quarta foi aprovado ainda o Plano Estratégico de Ação Social do Mercosul, que estabelece políticas regionais para a redução da desigualdade social. Em seu discurso na reunião do bloco regional, a presidente Dilma Rousseff citou o programa “Brasil sem Miséria”, lançado pelo governo federal em junho, como exemplo de esforço no combate à desigualdade. Dilma destacou que o Estado deve ir atrás dos necessitados para auxiliá-los, em vez de esperar que peçam ajuda.

Hoje conseguimos detectar e dar nome e sobrenome a cada um dos mais pobres. Utilizaremos os meios mais eficientes e, ao invés do Estado brasileiro ser procurado, ele passará a procurá-los. Por isso, o Plano Estratégico de Ação Social é muito importante. Contamos com liderança do presidente do Uruguai, José Mujica, para seguirmos avançando”, disse. Nesta cúpula, a presidência rotativa do Mercosul passou do Paraguai para o Uruguai, que comandará o bloco pelos próximos seis meses.

Focem
Um outro acordo firmado entre os países-membros do bloco prevê a liberação de US$ 7,03 milhões do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) para pesquisas em biotecnologia aplicada à saúde. Os recursos viabilizarão a aquisição dos equipamentos necessários ao projeto.

O Focem é constituído por contribuições anuais dos países-membros do bloco regional, principalmente de Brasil e Argentina, maiores economias do Mercosul.

‘Mercosul industrial’
Em entrevista durante a cúpula, o secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, destacou que os Estados-membros do Mercosul definiram como prioridade do bloco incrementar a aplicação dos recursos do Focem para gerar infraestrutura e tecnologia.

Segundo ele, o objetivo é criar o “Mercosul industrial”. “Chegamos à conclusão de que é preciso criar o Mercosul industrial. Trabalhar para termos produtos de valor agregado. Para isso, Argentina e Brasil vão ajudar o Paraguai a reforçar sua infraestrutura e fortalecer o Uruguai como fornecedor de serviços”, disse.

De acordo com Teixeira, os ministros de Comércio Exterior dos países-membros do Mercosul passarão a se reunir de seis em seis meses para avaliar o andamento da meta de industrializar e modernizar a produção de bens no âmbito do bloco regional.

Importações
O secretário-executivo afirmou ainda que o bloco tentará substituir importações externas pela compra de produtos dentro do Mercosul. O objetivo é evitar a entrada na região, em excesso, de produtos vendidos por países como a China. “O que ficou claro é que o bloco precisa discutir a questão de substituir importações extra-bloco por importações intra-bloco”, disse.

O discurso da presidente Dilma Rousseff teve como foco a defesa de “mecanismos comunitários” para evitar exportações que prejudiquem os países-membros do Mercosul. “Neste momento parceiros de fora buscam vender produtos que não têm mercado nos países ricos. Precisamos desenvolver mecanismos comunitários que venham a reequilibrar a situação”, afirmou.

Segundo o Itamaraty, o Brasil propôs que os países-membros do Mercosul possam aumentar em conjunto, quando de comum acordo, as tarifas de importação de produtos de nações de fora do bloco. A medida teria o objetivo de evitar a entrada de mercadorias estrangeiras que estejam afetando negativamente a indústria interna dos países sul-americanos.

Assimetrias
Também durante a cúpula foi criado um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar um plano estratégico para reduzir as assimetrias entre os Estados que integram o Mercosul. O objetivo é dar condições para que os países menores- Paraguai e Uruguai- possam se integrar de maneira competitiva no comércio regional.

“Precisamos de justiça entre nós. Brasil não tem culpa de ser grande. A assimetria se resolve convidando muitos outros para esse baile”, disse o presidente do Uruguai, José Mujica, em entrevista após a reunião.

A cúpula decidiu ainda adotar regras que favorecem o Paraguai no processo de livre trânsito de mercadorias e meios de transporte terrestre e fluvial nos territórios dos membros do Mercosul. As regras buscam facilitar o acesso e transporte de mercadorias do Paraguai, levando em conta que o país não tem litoral marítimo.

Outra medida dos países-membros do bloco foi estender até o final de 2011 o prazo para a conclusão dos trabalhos de revisão do Protocolo de Contratações Públicas. O instrumento terá a finalidade de estimular investimentos de empresas e fornecedores de países da região.

Educação
A cúpula do bloco em Assunção também transformou em permanente o Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul, que previa contribuições para a área de educação dos países-membros por um período de quatro anos.

Em de junho de 2010, o Brasil contribuiu com US$ 679 mil. Os recursos serão utilizados em programas de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores.

Parlamento
Os países-membros do Mercosul também aprovaram acordo para que a eleição direta dos membros do Parlamento do bloco regional seja realizada até o dia 31 de dezembro de 2014. A escolha democrática dos parlamentares foi citada pelos presidentes de Paraguai, Uruguai e Brasil como uma medida importante para a solidez do Mercosul.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Com visita ao Uruguai, Dilma cumpre meta de dar prioridade ao Mercosul

Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em Brasília

A presidente Dilma Rousseff deve chegar hoje (30), por volta das 11h30, a Montevidéu, no Uruguai, para uma visita que mescla política, economia e afeto. Amiga pessoal do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, de 77 anos, Dilma admira a história pessoal dele –  que tem vários aspectos comuns com a dela – de combate aos regimes autoritários e luta pelos direitos humanos e pela qualidade de vida dos menos favorecidos.

A viagem ao Uruguai faz parte da determinação de Dilma de dar prioridade ao Mercosul e às relações latino-americanas. Com Mujica, a presidente negocia parcerias nas áreas de infraestrutura para a produção de software (programa de computador), no setor energético e de linhas de transmissão, assim como de ciência e tecnologia e educação.

Dilma passará cerca de cinco horas em Montevidéu. Nesse período, ela pretende conhecer o Laboratório Tecnológico do Uruguai (Latu), considerado referência na região, comandar ao lado de Mujica reuniões bilaterais, assinar uma série de atos, fazer uma declaração conjunta e fechar a visita com um almoço, no Palácio Santos, sede do governo uruguaio. Ela pretende voltar a Brasília por volta das 16h.

A presença de Dilma no Uruguai reforça o empenho de Mujica para consolidar um novo momento político e econômico no país. Há mais de uma década, os uruguaios, cuja formação educacional é considerada uma das mais altas das Américas, deixam o país em busca de oportunidades no exterior pela carência de vagas qualificadas e salários no mercado de trabalho local.

Mujica e Dilma trabalham no anúncio de medidas para a recuperação de ferrovias e a construção de duas pontes sobre o Rio Jaguarão - na fronteira do Rio Grande do Sul com a cidade de Hulla Negra, no Uruguai -, que tem 32 quilômetros navegáveis. Paralelamente, o Uruguai registra, segundo negociadores brasileiros, o melhor momento econômico desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Economicamente, a visita da presidenta fortalecerá a chamada cadeia produtiva entre o Brasil e o Uruguai.    O comércio entre os dois países, em 2010, envolveu pouco mais de US$ 1,3 bilhão, sendo que o Brasil exporta principalmente óleos brutos, autopeças, material químico e alguns tipos de alimentos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Aniversário de Getúlio Vargas lembrado na Câmara de São Borja


Na terça-feira, 19 de abril, a partir das 10h30min, a Câmara Municipal de Vereadores realizará sessão solene em homenagem ao aniversário do Presidente Getúlio Vargas. Na solenidade, além de autoridades municipais também estarão políticos estaduais e federais que virão a São Borja prestigiar o evento e homenagear o Presidente. Alceu Nicola, atual proprietário da Fazendo Itú, que pertenceu a Getúlio Vargas, palestrará sobre a vida do político que marcou a história do País.
Nascido em São Borja, Getúlio Dornelles Vargas foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934.
Entre as realizações do Presidente, destacam-se a criação da Justiça do Trabalho, a instituição do salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
Getúlio Vargas investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História."
O Presidente da Câmara de Vereadores, Celso Lopes (PDT) falou sobre a importância da sessão que lembra o aniversário de Getúlio Vargas e afirmou que “é muito importante reverenciar a memória desse que foi um dos mais importantes políticos brasileiros e São Borja, como sua cidade natal, deve homenagear e lembrar os atos realizados pelo seu filho ilustre”.



(Do Portal do PDT - Trabalhismo de Verdade)


Leia Mais sobre o aniversário de Getúlio Vargas, clicando no seguinte LIJNK:


http://www.camarasaoborja.com.br/index.php?pagina=noticia&id=725

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Go and read a two": Nesta página, o internauta encontrará dois LINKs, correspondentes a uma parceria entre a agência noticiosa "Google News" e "Edson Paim Notícias", através dos quais poderá ler, diariamente, as últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, publicadas nessa dupla de sites que constituem um verdadeiro jornal diário (Acesse um e leia dois)



Este Blog estará sempre atualizado, qualquer que seja a data que apareça acima, pois a atualização ocorre automaticamente, inclusive nos momentos em que você o acessa ou esteja lendo.

Para você ler as notícias que são postadas nos últimos instantes, pelo Google News e por Edson Paim Notícias",  basta clicar nos seguintes LINKs:

http://news.google.com/ 

http://www.edsonpaim.com.br/    

As instruções acima seriam até desnecessárias,  pois já existe uma  maneira de acessar, todos os dias, Notícias publicadas pelo "Google News" e por "Edson Paim Notícias", clicando  nos respectivos LINKs, situados ao lado direito desta página.  

Mas esta redundância objetiva a maior visibilidade por parte do leitor.

A sequência dos LINKS é idêntica a observada acima: O primeiro é o da agência noticiosa "Google News", o segundo é o de "Edson Paim Notícias" e, eventualmente,  o terceiro,  repete o de Edson Paim, enquanto não for substituido por um LINK de nível municipal, estadual, nacional ou internacional, formando assim, novas trincas de sites, aos quais aplicamos a designação de "THE THREE IN ONE POST".

De qualquer maneira, tanto as duplas como as trincas de sites (como ocorre em grande parte dos 600 Blogs que constituem o Painel do Paim), conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, neles publicadas

sábado, 15 de janeiro de 2011

Saiu a foto oficial da Presidente Dilma Rousseff

Publicado por Redação em 15/01/2011 as 11:51
Arquivado em Política
Foto Oficial
Foto Oficial
Saiu a foto oficial da presidenta Dilma Rousseff.

Até esta sexta-feira (14) os gabinetes ministeriais ainda tinham na parede o quadro com o ex- presidente Lula.

Dilma posou tendo ao fundo as colunas do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República.

O material foi produzido no dia 9 de janeiro pelo fotógrafo oficial da Presidência, Roberto Stuckert Filho.

A sessão de fotos durou uma hora e meia.

A própria presidenta fez a escolha final da foto.

Roberto Stuckert Filho é irmão de Ricardo Stuckert, que foi fotógrafo de Lula e fez as fotos oficiais do ex-presidente nos dois mandatos.

Pouca gente sabe, mas Ricardo Stuckert também havia feito a foto oficial do segundo mandato de Ferrnando Henrique Cardoso.

E o patriarca, Roberto Stuckert, que também já foi o fotógrafo do Palácio do Planalto, foi quem fez a foto oficial do ex-presidente João Figueiredo.

IG