terça-feira, 20 de setembro de 2016

Genética: o insumo multiplicador da pecuária

*Bento de Abreu Sodré Carvalho Mineiro

Em suas mais recentes publicações, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) deixa clara a necessidade de o Brasil assumir o papel de celeiro do mundo

Nos últimos 40 anos, agronegócio brasileiro passou por uma verdadeira revolução. Saímos de uma condição de importadores de alimentos para uma posição de destaque no fluxo mundial de exportações agrícolas. Tudo isso foi possível graças à inovação, tecnologia e muito trabalho que resultaram na constituição de uma verdadeira agropecuária tropical.
Neste período, aumentamos nosso rebanho e nossa taxa de lotação por hectare, o que, apesar de ter sido um grande avanço, quando observamos a demanda de alimentos, questões ambientais e a necessidade de melhor remunerar o pecuarista, constatamos que ainda existem grandes desafios a serem superados.
Para ilustrar os avanços do setor, hoje o agronegócio representa em torno de 21,4% do Produto Interno Bruto brasileiro e, dentro desta fatia, o setor da pecuária fica responsável por aproximadamente 32%, segundo dados de 2015 do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). Porém, mesmo com resultados positivos, as demandas mundiais nos pressionam todos os dias para aumentarmos ainda mais nossa produtividade.
Em suas mais recentes publicações, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) deixa clara a necessidade de o Brasil assumir o papel de celeiro do mundo, sendo um dos protagonistas na manutenção da segurança alimentar mundial.
Segundo projeções da entidade, em 2050 o planeta terá 9 bilhões de pessoas, o que demandará um aumento de 70% na produção mundial de alimentos. Sob vigência deste novo contexto, não há mais como fugir dos novos desafios. Graças às novas tecnologias, produtos da revolução “agrotropical” realizada no Brasil, hoje é possível viabilizar a produção de mais quilos de carne por hectare.
Quando falamos em aumento de produtividade no campo, pensamos sempre em técnicas e insumos agropecuários, ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta), manejo rotativo, bem-estar e saúde animal, nutrição, etc. Mas, por vezes, deixamos fora deste conceito um dos insumos mais importantes para a produção pecuária e justamente aquele que capaz de potencializar o uso de todos os demais: a genética.
Neste cenário competitivo, opções anteriormente comuns como a utilização de touros sem registro e a ausência de preocupação com o melhoramento contínuo do rebanho, se mostram cada vez mais ineficientes na busca por resultados que atendam o mercado.
Portanto, temos convicção que a genética é o grande insumo multiplicador da pecuária. Além de possibilitar maior ganho durante o ciclo produtivo, esse é o único insumo com o potencial de ser transmitido por todos os demais ciclos produtivos de uma fazenda.
Recentemente, foi publicada uma pesquisa que reforça essa visão. Os resultados obtidos pela inserção de animais melhoradores estão sendo continuamente comprovados pela academia. Um estudo conduzido por Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP) e realizado com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) trouxe dados muito interessantes sobre a utilização de touros registrados.
Os pesquisadores compararam fazendas que utilizam genética zebuína registrada e provada pelo PMGZ com propriedades que utilizam touros sem registro. Como objeto de pesquisa, comparou-se uma fazenda de cria que tem o hábito de adquirir touros melhoradores no estado do Mato Grosso com outra propriedade tecnicamente próxima, mas que não faz esse investimento. Chegaram a uma diferença de 14,5% na margem de lucro líquido, representando, aproximadamente, R$ 230,00 por hectare.
Outros resultados se mostraram ainda mais estimulantes, como quando comparamos as margens de lucro líquido de propriedades de cria em Goiás. Nesta comparação, a propriedade que apostou em genética teve um ganho líquido por arroba de R$ 250,76, enquanto aquele que não investiu obteve um ganho de apenas R$ 197,92, uma diferença de 26,7%.
O Brasil está de frente com um grande desafio, mas com o auxílio de técnicas e insumos adequados a pecuária brasileira segue com o potencial de levar o país a um patamar ainda maior em relação à sua relevância no cenário mundial. Está mais do que comprovado o papel determinante da genética nessa equação, por isso, é bom levarmos em consideração os números no momento de adquirir um touro avaliado. A chave para o melhor aproveitamento de todo seu investimento em insumos e manejo pode estar nele!
*Bento de Abreu Sodré Carvalho Mineiro é promotor do 27º Leilão Fazendas Sant’Anna, que ocorre no próximo domingo (18 de setembro), em Rancharia (SP), com 180 touros Nelore em oferta.  Transmissão ao vivo pelo Canal Terra Viva e o site http://www.mfrural.com.br

terça-feira, 12 de julho de 2016

Caixa Alta

Principais Jornais de Mato Grosso do Sul

Divulgação da Parceria, Google, Fundação Portal do Pantanal - Fm América, Painel de Blogs do Paim.

http://www.ejornais.com.br/jornais_mato_grosso_sul.html


Site do Midiamax News
Divulgação da Parceria, Google, Fundação Portal do Pantanal - Fm América, Painel de Blogs do Paim

http://www.midiamax.com.br/

sábado, 14 de maio de 2016

Marca de camisetas mistura cultura pop a símbolos de Mato Grosso do Sul

Varal com roupas ganha capivara até no prendedor (Foto: Divulgação)




A foto icônica da atriz Marilyn Monroe com o vestido pelos ares ganhou uma nova roupagem pela Capivaral. O tuiuiú, símbolo de Mato Grosso do Sul, é o responsável por dar um movimento a mais na imagem, assim como interpretar O Poderoso Chefão em outra estampa. A marca criada pelo casal Leonardo Lencini Dalferth, 30 anos e Camila Zavalo, 28 anos, surgiu de uma viagem por Bonito e agora está à venda em vários pontos da cidade.
“A ideia surgiu devido a uma experência turística. Fomos a passeio para Bonito e como consumidores pensamos que existia um mercado a ser explorado, com o apelo do Pantanal e região. Nós percebemos que havia uma lacuna, que poderia ser preenchida com algo diferente, bacana. Nós tivemos esse insight na hora do que fazer”, afirma Leonardo.
Ambos moravam no Rio de Janeiro e estavam com o desejo de voltar para Campo Grande. “Começamos a fazer pesquisa de mercado sobre quais os produots que normalmente as pessoas costumam consumir quando viajam. Tivemos a ideia de começar com camisetas, depois cangas e imãs. Nosso conceito, falando do produto, é misturar elementos de arte pop, como cinema, com o contexto pantaneiro”, explica.
Assim surgiu as primeiras peças, sempre feitas em algodão. “Nós acabamos misturando muito. Nosso Estado é extremamente rico, nossos costumes, nossa cultura e ainda levando em consideração que Bonito é sempre eleita a cidade mais procurada pela prática do ecoturismo”, ressalta.
As estampas são cerigrafadas e custam de R$ 40,00 a R$ 50,00. “A regata masculina custa R$ 40,00. Nós ainda temos uma estampa como souvenir que custará esse preço”, indica.
Atualmente, Leonardo e Camila expõem em feiras, como a da Praça da Bolívia e na Brava, espaço colaborativo que abre no dia 13 de maio, em frente a antiga estação ferroviária. “Já faz dez dias que estamos expondo, tivemos no Dia das Mães na Praça da Bolívia com o nosso varal e também na Brava. A ideia é não ter um ponto fixo, mas estar em vários locais”, planeja.
Informações sobre a Capivaral pelo Instagram da marca.
CampoGrandeNews
Postado por: Ygor I. Mendes

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Bioma Mata Atlântica
http://www.projetobiomas.com.br/

Site do UOL Notícias

http://noticias.uol.com.br/

Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado

Cerrado, plantas nativas do cerrado, Projeto Biomas
Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado
  1. Brasília (05/05/2016) - O Coordenador do Projeto Biomas no Cerrado e pesquisador da Embrapa Cerrados, Felipe Ribeiro, reuniu-se na última segunda-feira, 2 de abril, com o 2º sargento do Núcleo de Base Administrativa e Campus de Instrução de Formosa (GO), Lucio Piau. No encontro, eles discutiram as ações que serão executadas na área de referência do Projeto Biomas no Cerrado, que pertence ao Exército brasileiro.

1) plantios de crescimento isolado de árvores (pomar educativo e sombra para estacionamentos);
2) coleta de sementes;
 3) plantios de recuperação/restauração; e
4) educação ambiental.
A área de referencia, localizada no Campus de Instrução de Formosa (GO), do Projeto Biomas é uma reserva onde estão preservadas as plantas nativas do Cerrado. “Como a área do exército é intocada, ela serve de referência física e biológica para os projetos de pesquisa implantados na área experimental do projeto biomas”, explica Felipe Ribeiro.
Na reunião, foram discutidas diferentes possibilidades da parceria. Foram definidas quatro ações:
Para dar início à primeira ação,  o componente Cerrado do Projeto Biomas compartilhou aproximadamente 200 mudas de espécies nativas, sendo várias delas produzidas a partir de sementes coletadas na própria área do Exército. Elas serão plantadas em alguns estacionamentos do Campo de Instrução dessa instituição.
As espécies selecionadas para iniciar o pomar educativo e sombra para estacionamentos foram as fruteiras buriti, gueroba, ingá-mirim, jaracatiá, curriola, marmelada-de-bezerro, guapeva, jussara, e as árvores guanandi, pau-pombo, paineira e os ipês-amarelo da mata, amarelo do Cerrado, amarelo-felpudo e branco.
Foi acordado ainda que as próximas ações aconteçam somente após a preparação de uma planilha com as atividades estratégicas comuns para a ampliação da parceria. Segundo o pesquisador Felipe Ribeiro a expectativa é que ainda este ano seja oferecido um curso de educação ambiental para que os membros daquela corporação possam no futuro coletar sementes e produzir mudas, fortalecendo assim os plantios experimentais que serão implantados na área do Campo de Instrução em parceria com o Projeto Biomas.
Sobre o Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos nos 6 biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto, John Deere e BNDES. No Cerrado, o Projeto Biomas é coordenado pela Embrapa Cerrados, com apoio da Embrapa Florestas, Emater/GO, Instituto Federal Goiano, Universidade de Brasília - UNB e Universidade Federal de Goiás - UFG.
Projeto Biomas
Postado por: Ygor I. Mendes